Arruda

Família: Rutaceae.

Origem: Região mediterrânea da Europa. Muito difundida pelo mundo, no Brasil, é cultivada em todo o país.

Partes usadas: Toda a planta, principalmente as folhas.

Contraindicações em relação a quantidade de uso: A ingestão em excesso pode causar hemorragias graves, dores epigástricas, cólicas, vômitos, convulsões e sonolência. Deve ser evitada durante a gravidez, já que suas propriedades emenagogas, que estimulam o fluxo sanguíneo na região pélvica e no útero, podem provocar hemorragias e aborto.

Usos científicos: Foi estudada e comprovada a atividade anti-inflamatória do extrato da planta, através da sua aplicação em ratos com edema de pata induzido por carragenina.

Conhecimentos tradicionais/benefícios: Utilizada em forma de infusões, extratos e cataplasmas para o tratamento de inflamação nos olhos, contra piolhos, aplicada como repelente e contra dores, gripes e abscessos (regiões de pus causadas por infecções).

Manejo: Tem bom desenvolvimento em solo rico em matéria orgânica e com adubos nitrogenados com pH entre 7-7,5 (apesar de ter boa resistência em solos pouco férteis e um pouco ácidos). Pode ser plantada em locais de luz solar plena, ainda que tenha bom desenvolvimento em locais de luminosidade indireta, a rega pode ser feita de modo que entre esses eventos a superfície do solo fique seca. A germinação começa a partir de 1-3 semanas e a retirada de mudas pode ser feita quando já tiverem atingido 10 cm. A colheita das folhas é feita de 4 em 4 meses dada a data de plantio.

Referências: