Capuchinha

Família: Tropaeolaceae.

Origem: Nativa das regiões montanhosas do México e Peru, no Brasil possui ocorrências nas regiões: Nordeste (Bahia), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo) e Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).

Partes usadas: Folhas, flores e frutos.

Contraindicações em relação a quantidade de uso: Não deve ser consumida durante a gravidez, em lactantes e em pessoas com úlceras gastrointestinais. Não administrar em crianças pequenas nem em pacientes com hipotireoidismo.

Usos científicos: Suas ações farmacológicas são propriedades balsâmicas e antimicrobianas in vitro, frente a várias bactérias. Também possui efeito vasodilatador coronário e efeito citotóxico frente a várias linhagens de células tumorais (principalmente pela presença de benzil-isotiocianato). É preventivo em patologias da árvore respiratória por conter altos teores de vitamina C. A ação conjunta entre flavonóides, vitamina C e componentes sulfurados geram um efeito antioxidante. O conteúdo em enxofre de suas partes aéreas é útil em problemas capilares e dérmicos.

Conhecimentos tradicionais/benefícios: Toda a planta é considerada comestível. As flores frescas são consumidas contra a dor de garganta. Os frutos verdes são consumidos como substituto da alcaparra, quando maduros são usados como laxantes. O óleo aplicado externamente tem propriedades rubefacientes. É expectorante, antiescorbútica, diurética, tônica, depurativa, aperiente e para infecções do sistema respiratório e urinário, além de ser utilizada como antimicótico, analgésico e contra queda de cabelos. Modo de preparo: Infusão (2-3%): 3 folhas grandes para 1 xícara de água. Tomar 2 a 3 vezes ao dia. Infusão (20%) de flores e folhas para uso externo.

Manejo: A capuchinha é resistente à seca, mas não possui boa tolerância à geada e ao frio extremo. Quanto à incidência solar, a planta deve receber, no mínimo, quatro horas de luz direta do sol para potencializar a sua floração.

Referências: