Guiné
Família: Phytolaccaceae.
Origem: Brasil.
Partes usadas: Raiz, folhas (geralmente em chás com as folhas secas).
Contraindicações em relação a quantidade de uso: Pode ser tóxica se utilizada em grandes quantidades, portanto, seu uso deve ser indicado por médicos. Uso prolongado ou excessivo pode causar efeitos cerebrais, tais como alucinações, apatia, confusão mental, convulsões e etc. Não pode ser usada por mulheres grávidas, dado seu efeito abortivo, ou por pessoas com problemas circulatórios ou cardíacos.
Conhecimentos tradicionais/benefícios: Na medicina popular possui aplicações a partir de sua atividade antiespasmódica, diurética e abortiva. Sua aplicação também está relacionada à atividade sedativa (anestesiante) a partir da raiz para a dor no dente. Suas folhas, quando amassadas podem ser usadas para dor de cabeça ou reumática. Suas folhas também têm propriedades inseticidas.
Manejo: A guiné desenvolve-se bem em clima quente, com umidade e luz abundante - podendo ficar em locais de sol constante - ou até em meia sombra. O solo deve ser fértil e ter boa drenagem, podendo adicionar matéria orgânica e até mesmo esterco para melhorar o solo. Além disso, é ideal sempre manter a umidade da terra, para isso, pode-se regar o vaso 4 vezes por semana no calor e de 2 em 2 dias no verão.
Referência:
MARCHIORETTO, M. S. Phytolaccaceae in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB24174>. Acesso em: 28 out. 2023.