Losna

Família: Asteraceae.

Origem: Possuem ocorrências no Brasil nas regiões: Norte (Acre, Rondônia, Tocantins), Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Sergipe), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo) e Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).

Partes usadas: Folhas.

Contraindicações em relação a quantidade de uso: Os quadros tóxicos correspondem principalmente à ação da tujona. Em altas doses causa vômitos, cólicas no estômago e nos intestinos, dor de cabeça, zumbido nos ouvidos, convulsões, distúrbios da consciência. O uso prolongado de extratos desta planta (em especial como licor alcoólico) origina o chamado absintismo, podendo ocasionar danos neurológicos (torpor, delírio, agressividade, perda da consciência, vertigem e convulsões), transtornos digestivos (espasmos e irritações gastrointestinais) e renais (retenção de urina), entre outros sintomas. Seu uso tópico é normalmente bem aceito, tendo-se relatado apenas alguns casos de alergia ao contato com pólen da planta. Na ingestão de altas doses de extratos da planta, a santonina também pode produzir quadro tóxico, com alucinações, convulsões epileptiformes, delírio, midríase, vômitos, icterícia, salivação excessiva, dispnéia, contrações dos músculos faciais e irritação das mucosas.

Conhecimentos tradicionais/Benefícios: Anti-pirética, hipnótica, espasmolítica, antiinflamatória, antidepressiva moderada, carminativa, diurética, colagoga, emenagoga, abortiva, anti-helmíntica, aumenta a secreção estomáquica, aumenta o volume biliar, do suco pancreático, o fluxo salivar e o peristaltismo intestinal, tônica, aperitiva, expectorante, estimulante e vermífuga.

Manejo: É recomendado realizar regas regulares, evitando o encantamento do solo. Ela prefere sol pleno ou meia sombra e solo bem drenado . Essa planta também é conhecida por sua resistência à seca, tornando-se uma opção de baixa manutenção. 

Referências: