Mamona
Família: Euphorbiaceae.
Partes que devem ser evitadas: Qualquer parte da planta, principalmente a semente.
Riscos e sintomas: Náuseas, queimação na garganta, vômitos, diarreia, cólicas, abdominais, fraqueza muscular, pele fria e úmida, mucosas secas, hipotermia, taquicardia e oligúria.
Curiosidades: Alguns dos sinais clínicos de intoxicação pelas folhas é aguda, causando perturbação nervosa. Os sinais apresentados têm predominância neuro-muscular. O bovino apresenta andar desequilibrado, com tremores musculares, e dificuldade de caminhar longas distâncias, procurando ficar deitado.
Ocorre também eructação excessiva (arroto) acompanhada por sialorréia (baba). Já a intoxicação pelas sementes varia de aguda a subaguda, com o animal apresentando fraqueza, apatia e diarreia sanguinolenta, por irritação do tubo digestivo. Se obtiver qualquer um destes sintomas, corra o mais rápido possível para unidade de saúde e notifique o caso ao Centro de Controle de Intoxicações.
Origem: África tropical
Usos científicos: Seu princípio ativo é a ricina e glicoproteínas alergizantes.
Manejo: O período ótimo de plantio está compreendido entre outubro e novembro, com queda na produtividade com o afastamento dessa época. Recomenda-se o plantio dos cultivares de porte alto de mamona, em fileira dupla, em consorciação com culturas de ciclo curto. O espaçamento para a mamona é de 1,00x1,00 m deixando-se de 3 a 4 m entre as fileiras duplas para as culturas intercalares. A técnica possibilita o aproveitamento racional do solo otimizando o retorno econômico por unidade de área.
Referências:
Flora e Funga in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB128461>. Acesso em: 24 jun. 2024.
Instituto Agronômico. Campinas. Disponível em: <https://www.iac.sp.gov.br/cultivares/inicio/Folders/Mamona/IAC80.htm>. Acesso em:24 jun 2024.
Mendonça, R.C. et al. Flora vascular do bioma Cerrado: um checklist com 12.356 espécies. In: Sano, S.M.; Almeida, S.P.; Ribeiro, J.F. Cerrado: ambiente e ecologia. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2008. v.2. p.421-1279.