Mamona

Família: Euphorbiaceae.

Partes que devem ser evitadas: Qualquer parte da planta, principalmente a semente.

Riscos e sintomas:  Náuseas, queimação na garganta, vômitos, diarreia, cólicas, abdominais, fraqueza muscular, pele fria e úmida, mucosas secas, hipotermia, taquicardia e oligúria.

Curiosidades: Alguns dos sinais clínicos de intoxicação pelas folhas é aguda, causando perturbação nervosa. Os sinais apresentados têm predominância neuro-muscular. O bovino apresenta andar desequilibrado, com tremores musculares, e dificuldade de caminhar longas distâncias, procurando ficar deitado. 

Ocorre também eructação excessiva (arroto) acompanhada por sialorréia (baba). Já a intoxicação pelas sementes varia de aguda a subaguda, com o animal apresentando fraqueza, apatia e diarreia sanguinolenta, por irritação do tubo digestivo. Se obtiver qualquer um destes sintomas, corra o mais rápido possível para unidade de saúde e notifique o caso ao Centro de Controle de Intoxicações. 

Origem: África tropical

Usos científicos: Seu princípio ativo é a ricina e glicoproteínas alergizantes.

Manejo: O período ótimo de plantio está compreendido entre outubro e novembro, com queda na produtividade com o afastamento dessa época. Recomenda-se o plantio dos cultivares de porte alto de mamona, em fileira dupla, em consorciação com culturas de ciclo curto. O espaçamento para a mamona é de 1,00x1,00 m deixando-se de 3 a 4 m entre as fileiras duplas para as culturas intercalares. A técnica possibilita o aproveitamento racional do solo otimizando o retorno econômico por unidade de área.

Referências: